5 fatos do esgotamento mental na maternidade

Uma mãe segura seu bebê. Ela está exausta.
O esgotamento mental na maternidade é coisa séria.

Com uma boa rede de apoio e acompanhamento psicológico, as mães podem reduzir o esgotamento mental, emocional e, até mesmo, físico

Esgotamento mental na maternidade, um tema que desde a pandemia de Covid-19, escancarou um problema muito comum que mães enfrentam em seu cotidiano: a sobrecarga silenciosa de múltiplas tarefas nos cuidados com seus filhos, com a casa e com as demandas profissionais. 

Esse esgotamento mental e emocional faz com que as pessoas sintam cansaço, dificuldade de concentração, perda do sono, medos inexplicáveis e preocupações constantes, reflexo de ansiedade ou depressão.

De acordo com o Datafolha, depressão e ansiedade foram os transtornos que mais afetaram mulheres e jovens, entre 16 e 24 anos, durante a pandemia  Brasil.

Ao longo do período de isolamento, as mães foram sobrecarregadas com múltiplas tarefas: desempenhar o papel de educadoras, profissionais, cozinheiras e também provedoras de apoio emocional para suas famílias. A falta de interação social e apoio agravou ainda mais esse desafio.

Agora, no pós pandemia, muitas “sequelas” foram deixadas na saúde mental das mães, pois, as demandas ainda são inúmeras, considerando os conflitos que crianças e adultos têm que enfrentar, o desemprego e as próprias questões de saúde mental, que muitas vezes são deixadas de lado, para atender outras necessidades urgentes da vida.

Como evitar e melhorar as consequências do esgotamento mental na maternidade

Uma rede de apoio é essencial para que as mães sintam-se acolhidas em seus desafios diários, que não envolvem apenas o maternar, mas englobam as variadas atividades cotidianas.

A seguir, listamos 5 dicas para a melhoria do esgotamento mental na maternidade mas, na maioria dos casos, é praticamente impossível que a mulher consiga, sem esse apoio, colocar tudo em prática. Confira!

1. Compartilhe suas tarefas

As mães não precisam ser heroínas e não precisam dar conta de tudo sozinhas e de maneira perfeita. Delegar funções ao longo do dia e compartilhar as tarefas pode e deve ser algo positivo para todos os envolvidos. Envolva os filhos, mesmo em pequenas atividades, mostrando que esse apoio contribui para o bem-estar de toda a família. Faça essa troca com a pessoa que é parceira na relação.

2. Não entre em toda as brigas

No dia a dia são tantas coisas para pensar, não é mesmo? E , aí, no meio de tudo isso, ainda sobram toalhas molhadas em cima da cama, brinquedos por guardar e aquela tarefa cobrada tantas vezes. Antes de brigar e colocar de castigo, a sugestão mais apropriada é que essa mãe analise “Vale a pena o estresse?” Caso não, a regra é resolver com uma ordem firme e esquecer, evitando mais nervosismos naquele momento. Uma conversa mais calma é indicada em outro momento.

3. Considere desacelerar

O estresse chegou a níveis de choro fácil, perda de apetite e sono e, mesmo assim, muitas mães não conseguem desligar. Esses sintomas são sinais de que está na hora de parar. Fazer tudo e querer cuidar de tudo muitas vezes pode levar ao esgotamento mental na maternidade.

4. Nada de comparações

Cada um tem uma vida para cuidar. E que bom. Muitas mães pegam algumas outras como inspiração mas acabam exagerando ao se compararem com elas, principalmente algumas influencers. Nem tudo o que uma pessoa dá conta de fazer vai servir para outra, e isso inclui a maternidade. É necessário também, entender e respeitar a si mesma em relação à forma como cria seus próprios filhos, Podemos sempre aprender, mas nem tudo o que dizem precisa ser acatado, principalmente considerando que a pessoa não está na pele daquela mãe. 

5. Autocuidado e terapia para esgotamento mental na maternidade

É comum que as mães digam que seu hobbie preferido é passar tempo com os filhos. Que bom, deveria ser mesmo. Porém, antes de ser uma mãe, essa mulher tem necessidades e vontades individuais de prazer, de alegria e de descanso. Por isso, pensar em autocuidado deve ser uma prioridade. Desgrudar um pouco dos filhos, com apoio da pessoa parceira ou da rede de apoio pode ser benéfico para todos, principalmente para a mãe, ou para o casal. Na terapia, inclusive, essa mãe poderá entender esse benefício de uma maneira mais leve, sem sentir culpa, por meio do autoconhecimento e de um maior equilíbrio de suas emoções. Vai valer a pena!

Enfim, com essas dicas, esperamos que o esgotamento mental na maternidade possa ser minimizado. Entretanto, é importante destacarmos que, para algumas situações como transtornos de ansiedade, síndrome do pânico e depressão, um acompanhamento com profissionais é fundamental. 

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