Câncer infantil: 5 dicas para apoiar crianças com câncer
Enfrentar um câncer é sempre difícil. Quando afeta uma criança, a família toda pode precisar de apoio psicológico e emocional
O diagnóstico de câncer infantil não apenas impacta a saúde física da criança mas, também, desencadeia uma série de desafios emocionais para os pacientes e seus familiares.
De acordo com informações do Hospital A.C.Camargo Cancer Center, o câncer infantil tem características próprias, e são diferentes do câncer em adultos. As células que sofrem a mutação no material genético não conseguem amadurecer como deveriam, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Dessa forma, a proliferação do tumor é mais rápida em crianças, porém, as crianças respondem melhor à quimioterapia, com chances de cura de 80% quando precocemente diagnosticado, de acordo o INCA – Instituto Nacional de Câncer.
No artigo de hoje vamos falar sobre o ponto de vista psicológico e emocional do câncer infantil em todos os envolvidos, e o papel essencial da ajuda com profissionais psicólogos com psicoterapia infantil.
O cenário emocional do câncer infantil
O câncer infantil, normalmente, é uma experiência avassaladora para as famílias envolvidas. A incerteza do diagnóstico, o impacto do tratamento e as mudanças na rotina familiar podem gerar diversas emoções complexas, incluindo ansiedade, medo e tristeza. Por isso, o apoio psicológico se destaca como uma ferramenta vital para ajudar pacientes e familiares a enfrentarem esse desafio de maneira mais resiliente.
A importância do apoio psicológico contínuo
Iniciar o tratamento psicológico desde o início do diagnóstico, e ao longo do tratamento é essencial para que essa fase seja vivenciada com menor sofrimento emocional. Profissionais de psicologia especializados em oncologia pediátrica desempenham um papel fundamental ao fornecer suporte emocional, ensinando estratégias de enfrentamento e ajudando na adaptação às mudanças na dinâmica familiar.
Como a Psicologia pode ajudar durante o tratamento de câncer infantil
1. Acolhimento sensível desde o diagnóstico:
Iniciar o processo com um acolhimento sensível e escuta ativa é essencial. Profissionais de psicologia criam um ambiente seguro para que pacientes e familiares expressem suas emoções e preocupações sem medos ou tabus e, claro, sem julgamentos.
2. Comunicação clara e compassiva:
A habilidade de comunicar informações de maneira clara e compassiva é uma ferramenta poderosa. Isso reduz a ansiedade, permitindo que as famílias compreendam melhor o que estão enfrentando. Os familiares desenvolvem, assim, habilidades para falar e ouvir de maneira mais carinhosa e empática, apesar das muitas dificuldades compartilhadas nessa fase;
3. Envolvimento ativo dos familiares no processo terapêutico:
Envolver ativamente os familiares nas sessões terapêuticas é crucial. O apoio da família cria uma rede de suporte robusta para a criança, ajudando a fortalecer os laços emocionais e a se sentirem seguras em relação ao tratamento do câncer e seus desconfortos físicos.
4. Psicoeducação adaptada à realidade da criança:
A psicoeducação é uma ferramenta valiosa que “traduz” para a linguagem da criança todo o processo de tratamento, de forma que consiga compreender e tirar suas dúvidas. Assim, essa criança não fica sem ter a visão do que acontecerá a ela, o que também ajuda a dar mais segurança e confiança no tratamento.
5. Terapia individual e em grupo:
Oferecer sessões de terapia individual para pacientes e familiares, além de grupos de apoio, proporciona um espaço seguro para que possam compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento. Podemos concluir, então, que o apoio psicológico para pacientes e familiares de crianças com câncer não é essencial porque oferece condições para que essa fase seja vivenciada com a maior possibilidade possível, de bem-estar emocional e mental.
Se você está em busca de apoio, ou conhece pessoas que precisam, fale com nossa equipe KPsicologia clicando aqui. Nosso time de profissionais está preparado para realizar um atendimento eficaz para crianças que enfrentam o câncer infantil, bem como, seus familiares.