Autismo na Primeira Infância: como a Psicologia pode ajudar? 

No Brasil a conscientização sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista – tem aumentado, mas ainda há um longo caminho a percorrer para entender e apoiar melhor as crianças e suas famílias

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Falar sobre autismo na primeira infância é essencial para apoiar muitas famílias. Vamos abordar como a Psicologia pode ajudar na identificação dos sinais e no tratamento socioemocional na fase que é compreendida no período que abrange os primeiros seis anos completos da criança. São nos primeiros anos de vida que ocorrem o amadurecimento do cérebro, a aquisição dos movimentos, o desenvolvimento da capacidade de aprendizado, além da iniciação social e afetiva.

Antes de tudo é preciso explicar que o autismo é uma condição orgânica que afeta o desenvolvimento desde muito cedo. Crianças na primeira infância, com Transtorno do Espectro Autista (TEA), têm dificuldades socioemocionais para a utilização de comportamentos não verbais, tais como o contato de olhar, o uso comunicativo de gestos, expressões faciais e posturas corporais.

Reconhecer os sinais precoces é crucial para um diagnóstico rápido e intervenções eficazes. No Brasil, como em muitos outros países, a conscientização sobre autismo tem aumentado, mas ainda há um longo caminho a percorrer para entender e apoiar melhor as crianças autistas e suas famílias.

Sinais de autismo na primeira infância

Os sinais de autismo podem variar amplamente, mas alguns são frequentemente observados em bebês e crianças pequenas:

1. Dificuldades na comunicação: Bebês que não respondem ao nome, não balbuciam ou têm dificuldades em iniciar ou manter conversas.

2. Problemas na interação social: Falta de contato visual, dificuldades em compartilhar interesses ou emoções com outras pessoas, e evitação de interações sociais.

3. Comportamentos repetitivos: Movimentos repetitivos com o corpo, interesse intenso e persistente em certos objetos ou padrões.

4. Sensibilidade sensorial: Reações incomuns a estímulos sensoriais como luzes, sons ou texturas.

Estatísticas de autismo no Brasil

No Brasil, dados precisos sobre a prevalência de autismo ainda são limitados, mas estudos e estimativas recentes indicam um aumento na identificação de casos. Aproximadamente, uma em cada 54 crianças nos Estados Unidos é diagnosticada com o transtorno, e estudos sugerem que a prevalência no Brasil pode ser semelhante, embora precise de mais investigação para confirmação.

Tratamento psicológico e intervenção

Uma vez diagnosticado, o tratamento para crianças com TEA geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com intervenções personalizadas que podem incluir terapia comportamental, terapia ocupacional e fonoaudiologia. A ajuda psicológica desempenha um papel vital no apoio não apenas à criança, mas também à família.

  • Terapia Comportamental

A terapia comportamental, como a Análise Comportamental Aplicada (ABA), é amplamente utilizada no tratamento do autismo. Ela foca em reforçar comportamentos positivos e reduzir comportamentos problemáticos através de técnicas estruturadas e baseadas em evidências.

  • Terapia ocupacional e fonoaudiologia

A terapia ocupacional ajuda crianças autistas a desenvolver habilidades motoras finas, autonomia e habilidades para a vida diária. Já a fonoaudiologia trabalha na melhoria da comunicação verbal e não verbal, ajudando a criança a desenvolver habilidades de linguagem e interação social.

  • Apoio psicológico para famílias

Receber um diagnóstico de autismo pode ser desafiador para as famílias. O apoio psicológico é essencial para ajudar os pais a entenderem o autismo, aprenderem estratégias para apoiar o desenvolvimento de seus filhos e lidarem com o estresse emocional associado. Grupos de apoio e aconselhamento psicológico individual são recursos valiosos que podem oferecer suporte emocional e prático.

Buscar ajuda é muito importante

Identificar e entender os sinais precoces de autismo na primeira infância é muito importante para garantir que crianças recebam intervenções adequadas e oportunas. Com o aumento da conscientização e investimento em pesquisa, espera-se melhorar a qualidade de vida das crianças com TEA, bem como de suas famílias. A ajuda psicológica desempenha um papel fundamental nesse processo, proporcionando suporte emocional e prático, tão essencial para todos os envolvidos no cuidado da criança com TEA.

Se você suspeita que seu filho possa estar mostrando sinais de autismo, não hesite em procurar orientação psicológica com a KPsicologia. Quanto mais cedo o diagnóstico e o início das intervenções, melhores serão os resultados a longo prazo para a criança. Clique aqui e fale com a nossa equipe.