Volta às aulas sem crise: 3 dicas para ajudar
Seja no início ou no meio do ano, a ansiedade da volta às aulas pode ser muito comum.
Entenda mais neste artigo.
As volta às aulas tende a ser um desafio para maioria das famílias com crianças e adolescentes. De fato, voltar à rotina pode ser uma verdadeira dificuldade por causa do longo período de férias, sejam elas no início ou no meio do ano.
Mas saiba que, mais do que possível, é muito importante que seu filho comece o ano bem motivado para a volta às aulas e, pensando nisso, vamos apresentar algumas dicas neste texto.
Dicas para a volta às aulas sem crise
Com alguns alinhamentos e a busca por um diálogo sempre aberto com crianças e adolescentes, é possível ter um retorno às aulas mais tranquilo. Ainda que o mau humor reine nos primeiros dias ou semanas, não perca a paciência e mantenha a rotina ativa. O retorno virá e será positivo para todos.
- Tranquilize seu filho: um novo ano ou semestre costuma ser a causa de muita ansiedade. Pensamentos como novos amigos, colegas e professores, ou mesmo a dificuldade em novas disciplinas, pode ser muito angustiantes e “dores” reais. Por isso, antes de subestimar os sentimentos, procure falar sobre a importância de novas fases e como isso pode ser positivo.
- Entenda de onde vem a ansiedade do seu filho: será que o receio é apenas externo? Muitas vezes os pais colocam muitas expectativas em cima das crianças e dos adolescentes, fazendo com que a ansiedade seja muito mais fantasiosa ou por medo de decepcionar, do que a realidade.
- Procure retornar a rotina antes que as aulas voltem: dormir tarde e acordar ainda mais tarde. Refeições mais soltas e desequilibradas, muitos passeios e poucos compromissos. As férias são realmente incríveis, mas tudo tem um fim. Procure retornar com a rotina da família uma semana ou, pelo menos, 3 dias antes. Assim, quando as aulas, de fato, voltarem, tudo estará em equilíbrio. Isso também reduzirá o estresse entre adultos e crianças/ adolescentes.
Manter contato com a escola é essencial
A volta às aulas, muitas vezes, apresenta mais crise na escola do que dentro de casa. Na verdade, a crise não escolhe um lugar, mas pode se manifestar mais em espaços onde as crianças/ adolescentes serão menos censuradas, como na família.
Porém, por ser um lugar coletivo, as decisões erradas ou a conduta inadequada poderá ter um peso maior nessas atitudes. Manter o contato e procurar saber como essa criança ou adolescente está se saindo nas primeiras semana de volta às aulas pode ser uma ajuda essencial para identificar possíveis crises e solucioná-las na parceria escola-família.
Outro ponto essencial é manter sempre o diálogo aberto com os estudantes. Às vezes vai tudo bem no início e algum fator (pequeno ou grande) pode desencadear o desinteresse, a tristeza ou o afastamento da escola. Manter um canal de confiança para conversar e falar de seus problemas sem julgamento é importante para todas as famílias.
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